Siga a folha

Descrição de chapéu violência

Em carta, mãe de estudante de medicina morto por PM cobra expulsão dos policiais

Manifestação ocorre após divulgação de vídeo de câmera corporal de PM; governo Tarcísio diz lamentar a morte do universitário

Assinantes podem enviar 7 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

A mãe do estudante de medicina Marco Aurélio Cárdenas Acosta, 22, morto em uma ação da Polícia Militar na zona sul de São Paulo, criticou em uma carta, divulgada neste sábado (11) a gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) e afirmou que ele passa vergonha mundial pela atuação do secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite.

"Como mãe, eu sei do menino que criei com sacrifício, com coragem e com garra", escreveu Silvia Mónica Cárdenas Prado, 55. Segundo ela, Derrite está arrastando o governador para uma "vergonha nacional e mundial". "Te pergunto quem manda no estado de São Paulo? Você ou Derrite?"

Pais do estudante de medicina Marco Aurélio Cárdenas Acosta concedem entrevista e cobram pelo menos um pedido de desculpas do governador Tarcísio de Freitas - Folhapress

A manifestação de Silvia foi feita no dia seguinte à revelação das imagens da câmera corporal do policial militar que matou o jovem. O vídeo mostra a perseguição, tiro e ameaças que foram feitas ao jovem pouco antes de ele ser baleado.

Acosta foi morto dentro de um hotel na Vila Mariana, em 20 de novembro do ano passado. A perseguição dos policiais ao universitário começou após o jovem dar um tapa no carro onde estava o policial Guilherme Augusto Macedo, autor do tiro.

A Polícia Civil pediu a prisão preventiva (sem prazo) do PM nesta semana. O Ministério Público concordou, mas a Justiça ainda não decidiu.

Na carta, a mãe do jovem diz que Tarcísio tem que "entender que é um servidor do estado e está na obrigação de cuidar e proteger nossa população".

Silvia também pediu a demissão de Derrite, do comandante da PM paulista, coronel Cássio Araújo de Freitas, a expulsão dos PMs Guilherme Augusto Macedo e Bruno Carvalho de Padro e, também, um pedido de desculpa pública "a todas as mães que tua polícia matou abusivamente".

Em nota, a gestão Tarcísio disse lamentar a morte do estudante e que não tolera excessos e desvios de conduta dos seus agentes.

O governo mencionou que o inquérito do caso foi concluído e relatado com a Justiça.

"O policial já havia sido indiciado no IPM por homicídio doloso e permanece afastado das atividades, assim como o PM que o acompanhava no dia do ocorrido. A autoridade policial aguarda a manifestação do Poder Judiciário", declarou o governo, em nota.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas