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Descrição de chapéu MST violência

Ataque a tiros em assentamento do MST mata 2 e fere 6 em SP

Pessoas armadas entraram no local atirando, segundo movimento; ministro do governo Lula chama crime de bárbaro

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São Paulo

Um assentamento do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) em Tremembé (SP) foi alvo de ataque na noite de sexta-feira (10) que deixou dois mortos e seis feridos, dos quais dois estão em estado grave, segundo o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).

Em nota, o movimento afirmou que pessoas armadas invadiram o assentamento Olga Benário por volta das 23h em carros e motos e passaram a atirar na direção dos moradores, inclusive crianças e idosos.

Ataque a assentamento do MST em Tremembé (SP) deixa dois mortos e seis feridos - Reprodução/TV Globo

Oito pessoas foram atingidas pelos tiros e levadas ao Hospital Regional de Taubaté e ao Pronto Socorro de Tremembé, de acordo com informações do MST, do ministério e da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.

Dois não resistiram aos ferimentos: Valdir do Nascimento e Gleison Barbosa. A secretaria disse que a Polícia Civil de Taubaté investiga as mortes. Outros dois estão em estado grave.

O caso foi registrado como homicídio, tentativa de homicídio e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido no plantão da Delegacia Seccional de Taubaté. Um homem foi abordado no local e autuado em flagrante por porte ilegal da arma.

Em nota, o MDA diz que o ministro Paulo Teixeira entrou em contato com a Polícia Federal e autoridades do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) para pedir providências e punição do crime, que classificou como bárbaro.

"Falei com os secretários [estaduais de São Paulo] Guilherme Derrite, Gilberto Kassab, com o delegado Osvaldo Nico Gonçalves e também com o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues", relatou o ministro, conforme a nota.

"O MDA repudia o crime e manifesta solidariedade e apoio aos assentados da reforma agrária, especialmente às famílias de Valdir do Nascimento e do jovem Gleison Barbosa Carvalho, brutalmente assassinados neste caso", afirma o ministério.

Em nota, o MST disse que "se indigna perante a violência e a falta de políticas públicas de segurança nos territórios, que põem a vida de tantos em constante risco".

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