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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Danielle Brant e José Matheus Santos

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Governo terá audiência sobre destino do prédio do antigo Dops no RJ

Reunião com representantes do estado do Rio de Janeiro e do Ministério Público Federal foi marcada para 6 de fevereiro; local deve virar centro de memória sobre ditadura

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Brasília

Representantes dos governos federal e do Rio de Janeiro e do Ministério Público Federal devem se reunir no dia 6 de fevereiro para tentar uma conciliação sobre o destino do prédio que abrigou o Dops (Departamento de Ordem Política e Social) durante a ditadura militar.

Como o Painel mostrou, o Ministério dos Direitos Humanos quer transformar o espaço em um centro de memória, a exemplo do Memorial da Resistência, em São Paulo, erguido também na sede do Dops e que recebe cerca de 80 mil visitantes por ano.

No entanto, a Polícia Civil do Rio de Janeiro, que ocupa o prédio, quer que o local se torne um museu e centro cultural próprio.

A imagem mostra a fachada de um edifício histórico, vista de baixo para cima. O prédio apresenta detalhes arquitetônicos elaborados, com uma grande entrada central e varandas decorativas. À esquerda, há um poste de sinalização com um aviso que diz 'JUSTIÇA E PRISÃO'. O céu está nublado, contribuindo para uma atmosfera sombria.
Fachada do prédio na rua da Relação, no RJ, que abrigou o Dops, órgão estadual de polícia política da ditadura militar - Antônio Gaudério/Folhapress

Assessor especial de Defesa da Democracia, Memória e Verdade do Ministério dos Direitos Humanos, Nilmário Miranda afirma que a conciliação foi marcada para informar também o governo do Rio de Janeiro de que o imóvel ainda pertence à União. Na audiência, ele diz que levará documentos que comprovam isso. A reunião terá participação de integrantes da SPU (Secretaria do Patrimônio da União).

Logo que foi criado, em 1910, o prédio abrigou a Central da Polícia Civil do Distrito Federal, quando o Rio de Janeiro ainda era capital do país. Ficaram detidos no prédio sambistas e outros grupos perseguidos na época. Durante o governo de Getúlio Vargas, ficaram presos Olga Benário e Luís Carlos Prestes, enquanto na ditadura presos políticos ocuparam a carceragem.

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