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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Danielle Brant e José Matheus Santos

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Vereador mais votado em SP diz que não será base de Nunes e permanecerá independente

Lucas Pavanato (PL) reuniu-se com prefeito para tratar de indicação para subprefeitura, mas abriu mão da indicação

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Vereador mais votado na eleição paulistana, Lucas Pavanato (PL) comunicou nesta sexta-feira (10) ao prefeito Ricardo Nunes (MDB) que não fará parte de sua base de apoio e adotará postura independente na Câmara Municipal.

Um jovem vestido com um terno escuro e uma gravata verde está em pé, olhando para cima em um evento público. Ao fundo, há várias pessoas, algumas com câmeras, observando a cena. O ambiente parece ser uma sala de conferências ou um auditório.
O vereador Lucas Pavanato (PL), da cidade de São Paulo - Instagram

"Vou ajudar nos projetos e ações em que eu acreditar e criticar o que tiver que ser criticado", afirmou. Segundo ele, isso será feito com respeito e sem rompimento. "Inclusive o que estiver errado eu vou procurar ajudar a consertar"

A conversa entre Pavanato e Nunes tinha como um dos temas uma indicação do vereador para a subprefeitura de Pinheiros, uma das mais importantes da cidade. De acordo com o parlamentar, seria um quadro técnico de sua confiança.

"Eu coloquei que, mesmo com essa indicação, eu não poderia deixar de fiscalizar a máquina, deixar de expor o que está errado na cidade. Assim, optei por abrir mão de ter cargos na prefeitura e manter a independência", declarou.

Pavanato afirmou que não tem críticas a Nunes. "Ele cumpriu o acordo que tinha comigo de acolher uma indicação minha, eu que preferi ficar independente".

O PL, partido de Pavanato, tem o vice-prefeito, Ricardo Mello Araújo, e mais duas secretarias: Desestatização e Meio Ambiente.

O vereador é da ala bolsonarista da legenda, que nem sempre segue as orientações da cúpula. Um exemplo foi a decisão de votar contra uma indicação do PT para a Mesa Diretora da Câmara Municipal, descumprindo um acordo partidário.

A decisão mostra que, mesmo com maioria na Câmara, Nunes poderá ter dificuldades em apoiar projetos por causa do perfil mais independente de vereadores que nominalmente são de sua base.

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