É repórter especial. Já foi correspondente em Washington, Nova York, Pequim e Buenos Aires, e editor de 'Mercado'. Escreve aos domingos, a cada duas semanas.
Com projeto de casal italiano, 'Galeria do reggae' implora por restauro
Gabriel Cabral/Folhapress | ||
São Paulo, SP, Brasil, 15-06-2016: Galeria Presidente, localizada na R. 24 de Maio, 116 |
Irmã caçula e vizinha da Galeria do Rock, foi apelidada "Galeria do Reggae" pelos dreads trançados em seus 80 salões de beleza, que fazem de trancinhas jamaicanas a diversos penteados afro. A maioria das 253 lojas exibe a cultura negra nas vitrines, do mundo da capoeira e de diversos ritmos musicais a roupas com estampas africanas e produtos importados por imigrantes daquele continente.
O prédio, hoje com a fachada implorando restauro, é projeto dos arquitetos italianos Ermanno Siffredi e Maria Bardelli. A carreira paulistana do casal começou com residenciais de luxo, como o Nobel e o Domus em Higienópolis, mas eles logo viraram os reis das galerias. Além das do Rock e do Reggae, uma côncava, a outra convexa, fizeram na multiuso Sete de Abril uma verdadeira rua, a Nova Barão. Em sociedade com os incorporadores judeus Benjamin Citron e Jacob Lerner, a dupla era responsável também pelo marketing e pelas vendas.
Seus projetos pré-shoppings são abertos à rua, até nos andares superiores, com terraços para ver e ser visto, e rampas que funcionam como prolongamentos da calçada -diferencial que as mantêm vibrantes mais de 50 anos após sua inauguração.
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