O Comitê Olímpico Internacional anunciou agorinha, pelo TikTok, a criação de diversas modalidades olímpicas disruptivas. "Os Jogos Olímpicos nasceram na Grécia e até hoje não postaram nem uma foto sequer em Santorini. Precisamos de mudanças radicais para arrebatar a atenção da geração Z", explicou Felipe Neto, novo diretor do comitê.
As novas modalidades são:
Nada sincronizado: Competidores desbloqueiam seus celulares e ficam rolando feed por duas horas. Vence quem fizer menos movimentos.
Lacrada rítmica: Modalidade que exige rapidez para a elaboração de frases de efeito e falsas simetrias. Praticantes mais experientes também desenvolveram uma habilidade de traçar raciocínios abstratos para apontar hipocrisias alheias. A delegação brasileira conseguiu índice olímpico quando cunhou sentenças lapidares para celebrar a eliminação da seleção francesa da Eurocopa depois que os principais jogadores se manifestaram contra a extrema direita. A frase "que maravilha ver essa seleção francesa cheia de jogadores hipócritas, que vivem cheios de fortuna e resolveram se politizar para a esquerda na França" estabeleceu um novo recorde mundial.
Golpismo com obstáculos: Delegações de Brasil, Venezuela, Estados Unidos e Hungria chegam como favoritas. Atletas prometem denunciar fraudes no quadro de medalhas.
Revezamento de ex: A modalidade é antiga, mas foi adotada pela geração Z. É majoritariamente praticada por homens que alternam as parceiras driblando os obstáculos do matrimônio.
Maratona de pênaltis para o Flamengo: Outra modalidade que não é recente. Nela, os atletas vestem um uniforme rubro-negro e saltam sobre um tanque de areia. Mesmo que queimem a largada ou saltem fora do tanque, a regra determina que um pênalti será marcado para o Flamengo toda vez que o solo é tocado.
Insultos ornamentais: Um dos esportes mais admirados pela geração Z e impulsionado pelos algoritmos das redes sociais, os insultos ornamentais revelaram atletas de renome internacional como Donald Trump, Jair Bolsonaro, Javier Milei e Olavo de Carvalho. As recentes declarações de J. D. Vance, vice de Trump, de que Kamala Harris é incompetente por não ter filhos biológicos estabeleceram um novo patamar nesse esporte, assim como os insultos de Pablo Marçal contra Tabata Amaral. Estados Unidos, Irã, Arábia Saudita, Argentina e Brasil despontam como favoritos.
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